quinta-feira, 27 de agosto de 2009

O PSICÓLOGO E A BORBOLETA

Foi no dia do psicólogo que coloquei minha emoção em plena sintonia com aquela que eternamente amo.
A estrela do Lino, minha mãe, virou borboleta e certamente se dirigiu a uma rosa, flor que ela tanto amava e cuidava.
O meu terno avô Lino, tinha por ela tamanha preocupação, carinho e amor e me mostrou o caminho do cuidado para não deixá-la jamais.
O Psicólogo e a Borboleta. Um dia, um psicólogo viu um casulo numa árvore. Parecia tão apertado aquele inseto dentro do casulo, virando de um lado para o outro. Incomodado, o psicólogo se aproximou do casulo e apesar de querer colocar sua mão e virar o inseto que estava lá dentro, só ficou a olhar. Torcendo muito, falando: vira pra cá, vira pra lá, isso, está quase conseguindo. Parecia até que o inseto estava ouvindo tudo e reagia exatamente como lhe era orientado. O psicólogo ficou durante horas diante daquela árvore e, esperou o casulo resolver se abrir. Assim, pôde presenciar o nascimento de uma bela borboleta. Satisfeito em vê-la batendo suas asinhas, o psicólogo pensou ter concluído sua tarefa. A Borboleta naquele momento estava bem disposta e parecendo pronta para a vida. O psicólogo foi embora pensativo, voltou no dia seguinte e não encontrou a Borboleta. Para ele, sua presença ali teve um significado muito importante e tendo contribuído com o nascimento da Borboleta se sentiu encorajado, mas a natureza é muito sábia, pois tudo aquilo fazia parte de algo milenar, um processo de nascimento por onde passavam todas as borboletas. De fato, o psicólogo estava atento àquilo que o cercava e se importava com aquela que aparentemente sofria e provavelmente sabia a função daquele processo para aquela Borboleta. De qualquer forma, sua presença foi marcante, afinal ele nunca mais se esqueceria daquele momento. Quanto a Borboleta, não se sabe se ela poderia compreendê-lo, mas continuou sua vida na natureza, pousando nas flores, levando os polens de uma flor para a outra, contribuindo assim, com a continuação e preservação da mata.Noutro momento uma Borboleta surgiu noutro lugar, não se sabe ao certo se era a mesma, porém era parecida. O psicólogo tentou adivinhar se era àquela, pensou em tudo o que havia acontecido anteriormente, mas achou não ser o suficiente para re-descobrí-la. Tentou observar os seus movimentos e relembrar se pareciam com os mesmos de antes, mas não conseguiu decifrar, pois antes não havia prestado atenção nesses. O psicólogo parou para pensar e se havia uma Borboleta em sua frente ele deveria agir da mesma forma que antes, assim produziria os mesmos efeitos, afinal a Borboleta de antes conseguiu sair do casulo e bater suas asas que certamente as levaram para algum lugar melhor. O fato é que provavelmente a Borboleta de antes não seja a mesma de hoje e o psicólogo de hoje não é o mesmo de antes. Certamente ambos são diferentes por que sofreram uma transformação ditada pela natureza.O psicólogo ficou pensando por quê as Borboletas o procuravam, mas não conseguiu chegar a uma única conclusão. Já as Borboletas saberiam a resposta e se acaso pudessem se expressar certamente lhes diriam:
“Haverá sempre encontros entre seres e um sempre olhará pelo outro”

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