quarta-feira, 30 de setembro de 2009
terça-feira, 29 de setembro de 2009
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
SAGRADO CORAÇÃO
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
21 de setembro ALZHEIMER
SIMPLICIDADE FAZ UM BEMMMMM
sábado, 19 de setembro de 2009
CLARIVIDÊNCIA
BRAZISSS
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
UNIÃO
terça-feira, 15 de setembro de 2009
MENINO LUZ
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
domingo, 13 de setembro de 2009
CONTEXTOS?!?
OUSADIA
Ana para todos
Milagre Novo
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Falemos de Bebela, apelido dado a Elisabete, uma menina muito bonita, cabelos compridos, lisos, loiros e que tinha sobre a testa uma franginha daquelas cheia de charme. Nas vestes de Bebela havia sempre um laçinho combinando com o sapato, um cinto combinando com a roupa, brincos, pulseiras e tudo mais que qualquer garota goste, além de ter o sorriso mais brilhante de todos. A escola toda parava para vê-la passar, com um andar charmoso e gestos provocantes deixando os meninos boquiabertas. Bebela era descolada, do tipo que faz amizade fácil, de certa forma mexia com a ira de outras garotas; já os meninos faziam fila para tentar conquista-la. Nessa época, Bebela só queria conversar, estudar, não pensava em namorar, mas achava um garoto maravilhoso. O rapaz tinha aquele jeito de esnobe, cara amarrada, briguento que só ele, mas era lindo, de um corpo escultural, jeito de homem feito. Um dia a escola promoveu um passeio num camping e a maioria dos alunos foram a esse passeio, inclusive Bebela e o rapaz maravilhoso. No camping, meninas ficaram separadas dos meninos, mas em certos lugares como o campo de futebol, arborismo, gincanas poderiam se encontrar. No camping, Bebela logo criou um grupo de meninas para se divertirem, mas como todo camping despertava curiosidades, as meninas, espertas, logo pensaram em espionar o acampamento dos meninos. Para não serem vistas, precisavam dar a volta por trás do camping e para chegar ao local precisavam se embrenhar no matagal. Cinco meninas perdidas na mata foi o resultado da brincadeira. Tudo aconteceu da seguinte forma: Malu (diminutivo de maluca), a mais espevitada, desenhou um mapa no chão de terra com todo o esquema. Elas teriam que entrar numa trilha e no meio dessa virar à direita e na bifurcação à esquerda. Acontece que quem comandara a turma fora a “Fininho”, apelido dado carinhosamente a uma magérrima garota da turma, porém essa era a mais atrapalhada de todas em termos de direção. Como estavam muito excitadas, ficaram tagarelando e não prestaram atenção onde estavam, na verdade o meio da trilha já havia passado há horas e quando se deram conta estavam num lugar cuja única saída era rolar morro abaixo ou ainda voltar pelo mesmo caminho. Como em toda turma tem um gênio, a gênia Cacau, apelido dado a uma morena cuja cor era de puro chocolate, resolveu opinar e disse o seguinte: - Vamos descer o morro e fazer uma curva de cento e oitenta graus, então a gente vira certo e chega lá mais rápido. Vocês entenderam?Falo com o leitor. Ainda dizem que são as loiras o problema. As meninas disseram, legal! E então as “gênias” foram tentar descer o morro. O morro era muito inclinado e cheio de pedras escorregadias e com gravetos por todos os lados. A primeira a descer foi a Fininho, ela desceu que fora uma beleza, arranhou até alma, mas disse: - podem vir ta tudo bem! A malu desceu rolando e gritando feito louca: - ai, ai, ai! A Bebela, cheia de nove horas disse que não iria descer e a gênia Cacau a agarrou e a empurrou, caindo as duas feito pedras o que resultou em hematomas nas costas que estavam toda arranhada. Haja dores nas costas. Faltava uma, a Clara, apelido dado a uma menina que parecia a Branca de Neve dos sete anões. Esperta se agarrou nos cipós que ficavam envolvidos nas árvores e desceu tranquilamente até quase o final, mas com tanta torcida contra, no finalzinho, soltou o cipó e escorregou, ralou as nádegas que ficou num vermelhidão daqueles e, despertou muitas gargalhadas de todas. Elas prosseguiram a jornada, uma mancando, outra resmungando, todas com dores, mas continuaram e aparentemente sem rumo. Lembra da curva de cento e oitenta graus, a gênia Cacau se lembrou certa hora e todas viraram para a direita, depois direita e depois direita; o resultado não poderia ser diferente do que andarem em círculo e saírem no mesmo lugar e o pior por várias vezes. Já anoitecia e elas ainda não haviam chegado a uma conclusão sobre o empace. Quando perceberam que estava escuro se desesperaram e começaram a gritar por socorro num côro despertando os habitantes da floresta. No acampamento, notando os desaparecimentos os monitores resolveram verificar as possibilidades, diante disso, alguns foram pelas trilhas e outros subiram o morro para tentar ver do alto se as achavam. Detalhe, isso foi feito tudo à noite. Quando o outro acampamento foi informado sobre o que aconteceu, logo o rapaz bonitão pensou: - pode ter acontecido de que alguma delas tenha caído morro abaixo e as outras estão lá para dar seu apoio. Pobre rapaz, se ele soubesse das intenções e da presteza delas, jamais falaria isso, porém, os monitores foram fazer a tal busca. Como era muito tarde, ao chegarem ao meio da trilha, onde as “bonitas” deveriam ter virado, resolveram voltar, pois sabiam do perigo de seguir em frente, já elas vocês viram o que aconteceu. Na mata, as meninas estavam muito cansadas e se sentaram no chão, com frio, com fome e muito medo dos barulhos que era apavorante. Quando elas ouviam os barulhos gritavam juntas e isso aconteceu a noite toda. Logo cedo e antes do sol aparecer, os monitores se dividiram e foram procurá-las. Os meninos do acampamento, liderados pelo rapaz bonitão também saíram para procurá-las. O rapaz estava convicto de que alguma delas poderia ter caído, desceram morro abaixo e começaram a chamá-las pelos nomes. O local exato não se sabe, mas o rapaz bonitão só gritava pelo nome de Bebela e após horas procurando avistaram as meninas deitadas ao chão, pareciam estar mortas, mas estavam apenas cansadas. No desespero o rapaz foi ao encontro de Bebela e ao chegar perto dela lhe disse: - Por favor, Bebela, acorde!Não faça isso comigo, acorda! Bebela abriu os olhos e achou que era sonho, aquele rapaz, justo ele veio salva-la. Todas as meninas se levantaram e abraçaram os rapazes num coro de choro intenso, mas Bebela ficara estática diante do rapaz que com olhos brilhantes e um sorriso aberto a conquistava. O coração de Bebela acelerava ao ponto de ouvi-lo à distância e o rapaz generosamente a pegou em seu colo e a carregou até um local mais confortável do que as pedras poderiam ser. Os monitores chegaram e foram logo perguntando o que aconteceu e Fininho foi logo falando que a mata era muito perigosa, já Cacau disse que fizeram uma curva a cento e oitenta graus, o que causou muitos risos por parte de todos. Ela não entendeu muito bem tais risos, mas sorriu também. Voltaram para o acampamento, receberam os primeiros socorros e já teriam que ir embora, afinal era o último dia naquele lugar. Ambos em seu acampamento de origem, meninos e meninas comentavam tal aventura, mas Bebela estava pensando no que aconteceu e o rapaz da mesma forma o fazia no outro acampamento. Na hora de ir embora, os olhares dos dois se procuravam e como que mágica os sorrisos se revelaram. Cada um em seu canto, cada um com seu encanto, com seu segredo de amor. Quando voltaram para as aulas normais, Bebela fez de tudo para um possível encontro casual, mas o rapaz sumira. Por um bom tempo Bebela tentava saber onde estava o rapaz, mas suas tentativas eram tímidas e ela sofrera de grande angústia por um longo tempo de espera. Certo dia, na sala de aula, Bebela olhando para a janela avistou o rapaz, levantou da cadeira e saiu correndo pelos corredores em sua direção e quando estava chegando bem perto presenciou a cena mais triste de sua vida. Uma garota mais velha, com corpo de mulher feita o abraçou e o beijou no rosto com tanto carinho e amor que era impossível não acreditar que não se tratava de um namoro. Bebela sentou-se num banco do corredor e sem nenhum receio de ser vista chorou com toda a dor do mundo. No meio desse choro o rapaz se aproximou e com a mão direita a tocou no ombro, ela o olhou e ele num movimento lento e caloroso a abraçou. Eles não trocaram uma palavra, ele a olhou profundamente nos olhos, enxugou suas lágrimas, sorriu e a beijou nos lábios com todo o seu amor. Tudo que se sabe depois disso é que houve um casamento, vieram os filhos, depois os netos e bisnetos. Podemos dizer que essa é uma bela história de amor e sem final, pois para sempre nada existe, mas serão felizes enquanto durar.
TER IMAGINAÇÃO AS VEZES É TUDO!
Ao ler esse livro fiz grandes descobertas...
O mundo está cada vez mais cheio de doenças e isso se deve não porque o mundo as trouxeram, mas porque os seres pertencentes a esse mundo tentaram ludibriá-lo. Assim como nas grandes cidades que tentam represar seus rios, homens com sua majestosa capacidade de “ordenhar” vidas atrofiam saberes espontâneos. A vontade humana de liberdade ultrapassa ideologias prontas e inteligentemente prestativas a uma minoria. Há os que clamam por libertação, tentam tirar suas algemas colocadas por uma sociedade que restringe, exclui, desintegra e que chama por “loucos” muitos dos libertos. Há um convite a perceber em “Viagem ao Léu” essa necessidade de ultrapassar barreiras de ideologias sociais pré-estabelecidas, reinaugura uma nova vida sem querer menosprezar outros saberes, apenas se coloca como membro social distintamente pensante sobre o seu viver. Em suas dores e seus pensares, nos mostra sua construção e como elas tomam conta de seu ser. Utilizando-se da poesia, quebra a ideologia e se aprofunda no sentir, transferindo tudo para o mundo das almas, lugar onde a dor se apresenta tão bela quanto qualquer outra forma de viver. Em muitas de suas poesias nos mostra o quanto há de incompreensão, jogos que as pessoas travam sem levar em consideração o “fervor” das emoções e, quanto há de inexatidão entre as ações humanas e suas verbalizações. Um alerta sobre aquilo que não pode ser igual ou comparável com o concebido pela sociedade como “normal” é impedido de se manifestar, também nos chama atenção sobre a questão da realidade que se quer existe, pois a maior parte do tempo as pessoas vivem cercadas de ilusões. No fundo o mundo subjetivo prevalece muito mais do que a concretude. O pensar não é o concreto visível, ele se processa dentro de nossas mentes, da mesma forma é o sentir. O que se vê verdadeiramente são manifestações que podem estar contrárias a todo esse movimento subjetivo. O livro é uma mistura de questionamentos entre a pessoa humana, a mulher que existe dentro de um ser e o quanto o mundo subjuga uma pessoa com exigências infindáveis. Uma reconstrução magnífica de seus pensares e sentires nos mostrando o quanto és vívida sua presença no mundo e quantos mundos podemos vivenciar, criar e até nos perder, mas nunca deixar de Existir. A poesia mostra sua cara e permite essa interface entre a pessoa e suas manifestações mais íntimas. Na poesia a pessoa é íntegra, não há necessidade de se atrelar a padrões sociais, a pessoa viaja no seu tempo de existir e faz uma construção com a alma penetrando em muitos campos do saber e, ao mesmo tempo convida as pessoas a abrir o campo da imaginação, utilizar algo mais sutil e mais bonito, a ousar usar as manifestações de seu coração. A mensagem que fica é que apesar de tudo há sempre um toque de vida em quase tudo que se tem, pois até mesmo com dor a pessoa está viva e precisa ser inclusa, ser vista, amada e respeitada como um ser humano, como pessoa, como cidadã.
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Eu sou Poeta e aprendi a Amar!
A jovem estrela subiu ao céu quando pertencia ao mar.
Vivia no céu em águas profundas,
mas no céu as águas não podem ficar.
Pediu permissão para voltar ao mar!
Desceu e foi parar na terra!
Percebeu movimentos intensos.
Apaixonou-se por borboletas!
Borboletas nunca viram estrelas de tão perto!
O brilho de tão encantador fez uma borboleta rodeá-la.
A estrela não resistiu à liberdade e à beleza da borboleta.
A borboleta não resistiu ao brilho e ao encantamento da estrela.
Resolveram mudar o rumo da natureza!
Borboleta pode alcançar os céus,
mas prefere ficar com a estrela na busca pelo mar.
terça-feira, 8 de setembro de 2009
HAICAI
ENCANTADORES
BLOG
PORTAIS
Existe uma solidão noturna muito próxima da ternura.
À noite todos se abraçam, mesmo à distância.
As pessoas são menos passivas e mais afetuosas, solitárias, mas cheias de vida, só não sabem o que fazer com ela.
Conversando com as pessoas nas madrugadas, conheço um mundo muito rico.
Geralmente pessoas ficam acordadas para ajudar outro alguém, mesmo que seja só para pegar no sono.
Solidárias são as pessoas da noite. Inflamadas por saber, inconformadas por ver outros alí, sem nada, sem ninguém.
As melhores inspirações ainda são noturnas, o silêncio de fora acorda o silêncio de dentro, que antes adormecido acorda para se manifestar.
Um lápis e um papel na madrugada transformam-se harmonicamente em texto largo.
Há muitas estrelas no céu azulzinho, principalmente após chuva. A madrugada é linda e o por-do-sol fantástico.
Há beleza em tudo que é noturno, até o amor fica mais rico, menos despretensioso.
Vozes ficam mais mansas, palavras mais doces, susurros e louvores apresentam-se calmamente.
A noite luzes e sombras abrem os portais.