Tem gente que de tanto se dedicar a outras coisas na vida acabam se desviando do seu próprio desejo carnal...
Essas pessoas, geralmente batalhadoras, cheias de vida, investem suas energias em seu aprendizado, sua formação, seu trabalho e seguem firmes na sua competência...
Por outro lado se esquecem que são pessoas, que têm desejos e acabam virando verdadeiros "répteis", subindo pelas paredes ou rastejando pelo chão de tanto desejo e vontade.
Outras pessoas, por medo, por crenças, por doenças entre inúmeras outras razões nunca experimentam o ato sexual com um outro, vivem o tempo todo consigo mesmo, se auto-testando, se auto-tocando, algumas pessoas são frígidas, com problemas físicos ou fisiológicos, outras pessoas são imaturas, inseguras, algumas com problemas mentais, etc.
Ao falarmos sobre sexo ou atos sexuais muitos são os que palpitam, mas ninguém se revela autenticamente, muito mais do que se parece, o número de pessoas "ausentes" sexualmente falando é bem grande.
A parte psicológica é muito importante diante de uma possível relação. Tem gente que acha que deve fazer tudo "bonitinho" e acaba planejando tudo antecipadamente e muitas vezes sai aquela coisa ruim. Cada pessoa se apresentará diferente de uma outra e cabe a ambas se descobrirem aos poucos ou na hora.
O medo de "falhar" não é só dos homens, as mulheres querem ser sensuais demais, nem sempre isso será o melhor para ambos, o melhor mesmo é o diálogo franco, dizer o que se deseja ainda será o melhor caminho para uma boa transa.
Ao direcionar os caminhos a percorrer, você verá que chegará não mais rápido, mas bem mais gostoso do que ficar esperando.
Por que as pessoas não falam verdadeiramente sobre sexo? Deve ser porque ao falar sobre o assunto muitas vezes ou terá que mentir ou omitir, bem como pode ser que fiquem excitadas.
Na verdade, independente da revolução sexual, homens e mulheres sempre desejaram muito, mas as parcerias precisam estarem afinadas...
Ainda que haja toda essa revolução, tem muitos lagartos e lagartixas dando sopa por aí...
Arlete, adorei o texto! Você faz uma abordagem bem humorada de um tema que, não raro, é carregado de traumas! Brilhante! Beijos
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