terça-feira, 8 de setembro de 2009

meu gato de nome mário
O meu gato de nome mário é um livro que traduz um encontro único e mágico entre os poetas Mário Quintana e Paulo Roberto Cecchetti e eu pude acompanhar tal emoção, complementando-a com muito carinho.
Esse livro é de difícil comentário, pois traz no conjunto muitas possibilidades para se sonhar. O livro começa com uma belíssima ilustração na capa, incluindo o seu título. Na leitura podemos colocar nossas diversas formas de ser, mas acho que prevalece na leitura o nosso lado criança de ser. Ilustrações magníficas, feitas em aquarelas, com movimentos e as curiosidades felinas. Coelho, se posso chamá-lo assim, demonstra em sua arte uma capacidade de captar movimentos e emoção como poucas vezes pude ver em um artista dessa categoria. Nos textos, sua construção, aos poucos nos convida há uma observação, um perceber de detalhes, uma aproximação e a um comunicar. O uso de um felino nos remete a pensar sobre essa cumplicidade que só é vista diretamente entre homens e animais. Há uma forma dual e particular de se aprender um com o outro. Há uma forma mancinha de conquista verdadeira que acabam sempre no toque e no afago. O poeta, o felino, o amigo; poucas vezes vi tamanho carinho por uma pessoa, pela sua genialidade. As comparações de características pessoais e o sorriso que ela lhe desperta, sua gratidão por um dia maravilhoso se torna um dos momentos mais bonitos. Há uma busca de construção da amizade, da fraterna amizade, um contentamento de um encontro único. Ler esse livro nos leva a pensar na humanização dos encontros, na preferência do amor. Apesar de sua forma ser próxima da linguagem infantil, qualquer pessoa desse mundo se encantará ao lê-lo. As crianças o merecem, suas ilustrações chamam atenção junto ao texto que é de fácil compreensão e seu conteúdo é simplesmente maravilhoso, mexe com o emocional. Os idosos de certo se deliciariam com essa leitura, o livro tem letras grandes e é terno. O mesmo aconteceria com deficientes visuais parciais. O livro tem algo de verdadeiro, quem o lê sente o pulsar de quem o escreveu. Além disso, o livro acompanha os movimentos de expressão de liberdade, sem discriminação, sendo assim de extrema importância social e humana.
Poetas são verdadeiros naquilo que transmitem, quando abrem o coração algo de mágico acontece.

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